Quando a dislexia pode ser diagnosticada?
Idade ideal para o diagnóstico de dislexia. Os primeiros sinais de dislexia surgem por volta de 1 a 2 anos, quando as crianças aprendem a pronunciar sons. Aquelas que não falam as primeiras palavras até os 15 meses ou as primeiras frases até os 2 anos têm maior risco de desenvolver dislexia.
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista).
Como diagnosticar a dislexia? Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.
- Atraso na fala e na linguagem;
- Desinteresse por livros e historinhas em material impresso;
- Dificuldade em memorizar canções e rimas infantis;
- Atraso no desenvolvimento da coordenação motora;
- Dificuldade em monta quebra-cabeças apropriados para a idade;
- Dispersão;
- Dislexia visual. Como o próprio nome diz, na dislexia visual, o indivíduo tem dificuldade em visualizar corretamente as palavras e reconhecer o lado correto das letras e números, o chamado espelhamento. ...
- Dislexia auditiva. ...
- Dislexia mista.
O laudo poderá ser fornecido por qualquer profissional da saúde (Psicólogo ou Fonoaudiólogo), no entanto várias instituições exigem que o laudo seja assinado por médico (em geral Neurologista, Neuropediatra ou Pediatra), o que traz mais esse profissional para a equipe multidisciplinar.
Os dois são transtornos de desenvolvimento e são confundidos com frequência. Para deixar claro: o TDAH afeta habilidades de atenção do indivíduo e a dislexia está ligada especificamente às habilidades de linguagem e escrita. Ambos, quando não diagnosticados na infância, podem trazer dificuldades na idade adulta.
Quais são as causas da dislexia? A dislexia está relacionada principalmente à carga genética. Alterações cerebrais, dificuldades de comunicação entre os neurônios e desenvolvimento tardio do sistema nervoso central são algumas causas que podem explicar a existência do transtorno.
Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura. Em geral, a dislexia ocorre em várias pessoas da mesma família, sendo mais comum nos meninos do que nas meninas.
- Dispersão.
- Falta de atenção.
- Atraso da fala e linguagem.
- Dificuldade em aprender rimas e canções.
- Atraso na coordenação motora.
- Falta de interesse por livros.
O que pode ser confundido com dislexia?
Muito confundido com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a dislexia é uma doença genética relacionada a um problema de ordem neurobiológica, que afeta o lado esquerdo do cérebro, o qual é responsável pela leitura e pela escrita e onde funciona a memória de curto prazo.
Confundem letras e palavras parecidas, revertendo-as por vezes – por exemplo: /b/ por /d/ ou /apartar/ por /apertar/. A escrita tende a ser inconstante, apresentando letras de tamanhos diferentes, omissões, rotações, inversões, sendo as emendas e as rasuras frequentes.
O teste de dislexia de CogniFit é um recurso científico que inclui tarefas simples e atraentes e testes que podem ser feitos online. Permite qualquer pessoa, sem treinamento especializado, avaliar os diferentes fatores neuropsicológicos identificados na dislexia.
Pessoas com dislexia processam informações em seus cérebros de forma diferente da maioria das pessoas. Eles pensam de uma maneira diferente. A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito.
“A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodificação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização.
– Caça-palavras, forca e palavra-cruzada
As atividades que fizeram parte de nossa infância ainda continuam especiais. Caça-palavras, forca e palavra-cruzada permanecem eficazes para se trabalhar a habilidade das crianças e ajudá-las a diminuir os efeitos da dislexia em sua vida.
Sim, pois a Constituição Federal de 1988 (arts. 205, 206, 208 e 208), as Normas Gerais da Educação e a Lei n. 13.146/15 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoal com Deficiência (arts.
para que possa se apropriar do conhecimento, se desenvolvendo com dignidade, e adquirir a qualificação adequada. Portanto, não há como discriminar ou excluir os disléxicos com a errônea (e cruel) justificativa de que a dislexia não é uma “deficiência”, até porque de FATO não é.
Déficit de atenção e dislexia não são consideradas deficiência para assegurar vaga por cotas.
Os testes de dislexia avaliam como a criança recebe e processa as informações e o que faz com elas. Os testes determinam se uma criança aprende melhor por informações auditivas, visuais ou cinestésicas.
Qual é a lei da dislexia?
30 de novembro de 2021
É sancionada a primeira lei federal que garante o direito de pessoas com dislexia à educação, a Lei n° 14.254/2021.
Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).
A dislexia não piora, mas pode dar a impressão de que está mais grave quando a pessoa está sob pressão ou quando aumenta a demanda pelas habilidades que a dislexia compromete (se o disléxico é pressionado para ler cada vez mais rápido na escola, por exemplo).
Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.
Portanto, o que ocorre no sistema cerebral é uma disfunção no hemisfério esquerdo, posterior, do cérebro de um indivíduo disléxico, ou seja, as áreas da região occipital - temporal e região parietal - temporal são menos ativadas, afetando a habilidade fonológica, escrita e visual.
Basta arrastar a palavra "Dyslexia" nesta página para a barra de favoritos, e posteriormente clicar na hiperligação da barra de favoritos quando se estiver na página à qual se quer aplicar o código. A dislexia é uma perturbação da aprendizagem que afeta a leitura e a escrita.
Os sintomas psicológicos mais frequentes são: agressividade, medo e choro excessivos, pesadelos, ansiedade, insegurança, dificuldade de relacionamento, distúrbios de atenção e concentração, desobediência, irritabilidade, impaciência, mudanças constantes de humor, desânimo, terror noturno, impaciência, dificuldades ...
“A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodificação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização.
A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.
O funcionamento do cérebro disléxico
A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito. Isso leva a um tipo diferente de pensamento e estilo de aprendizagem que chamamos de pensamento conceitual.
Como o Dislexo vê as letras?
A pessoa com dislexia pode trocar letras, especialmente as que possuem grafia parecida (como d/b, p/b ou j/i), pular ou inverter sílabas na hora de escrever, confundir palavras que têm sons semelhantes, pular palavras ou linhas durante a leitura e ter problemas para se localizar entre a esquerda e a direita no texto.
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O uso de metilfenidato no tratamento de crianças e adolescentes com Dislexia e TDAH
- Pastura G, Mattos P. ...
- Tannock R e cols.
Segundo o relator do caso, desembargador federal Luís Alberto d'Azevedo Aurvalle, o déficit de atenção e a dislexia não configuram deficiência.
Sim, pois a Constituição Federal de 1988 (arts. 205, 206, 208 e 208), as Normas Gerais da Educação e a Lei n. 13.146/15 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoal com Deficiência (arts.